Charles Robert Darwin nasceu
em 12 de fevereiro de 1809 na cidade de Shrewsburry, Inglaterra. Darwin
faleceu em 19 de abril de 1882 em Downe, Kent Inglaterra. Foi um naturalista britânico que alcançou fama ao
convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma
teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual.
Cuja teoria se
desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de
diversos fenômenos na Biologia.
Foi laureado com a medalha
Wollaston concedida pela Sociedade
Geológica de Londres, em 1859.
Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do
original, em inglês, On the
Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of
Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a ideia de evolução a partir de um
ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se
tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na
natureza. Ele ingressou na Royal
Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros
sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A
descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo"
(The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A
Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The
Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).
Teoria Ancestral Comum Universal, Embriologia Argumentos
a Favor:
Na visão de Darwin, certas semelhanças nos embriões de
animais vertebrados seriam maiores durante os estágios iniciais de desenvolvimento
embrionário.
*
Os
organismos descenderiam de um ancestral comum.
*
As
semelhanças observadas em embriões diferentes revelariam como os ancestrais
desses organismos se pareceriam. O embrião, Darwin argumentou, é o animal no
seu estado menos modificado, e revela a estrutura do seu progenitor.
Na visão moderna, os padrões de semelhança embriológica nos
animais seriam melhor explicados pela decência de um ancestral comum.
Teoria Ancestral Comum Universal, Embriologia
Argumentos Contra:
Em 1894, Adam Sedgwick, embriologista na Universidade de Cambridge, desafiou as duas afirmações de Darwin de que embriões de vertebrados eram mais parecidos entre si do que os Vertebrados adultos, e que quando mais jovem fosse embrião, maior seria a semelhança.
Em 1894, Adam Sedgwick, embriologista na Universidade de Cambridge, desafiou as duas afirmações de Darwin de que embriões de vertebrados eram mais parecidos entre si do que os Vertebrados adultos, e que quando mais jovem fosse embrião, maior seria a semelhança.
*
Por
quê então a afirmação falsa de semelhança dos embriões de vertebrados nos
estágios iniciais se tornou tão conhecida e amplamente difundida por mais de
100 anos, e até recentemente nos melhores livros de Biologia?
*
Em
1997 Michael Richardson e uma equipe internacional de pesquisadores compararam
os desenhos de Haeckel com as fotografias de embriões verdadeiros nos seus
diversos estágios de desenvolvimento. Eles descobriram que a distorção das
evidências se mostrou como uma das mais famosas fraudes em biologia: Se esses
embriões partilhassem de um ancestral comum, eles seriam parecidos. Eles não
são.
*
Alguns
autores abalizados como Amabis e Martho não usam mais esta gravura, mas não explicam
aos estudantes porque deixaram de usá-la.
O Poder Criativo da Seleção Natural, Argumentos a favor: A seleção natural é um processo em três etapas lógicas:
Variação: Todos os organismos variam. Essas variações forneceriam a matéria-prima para mudanças nas formas biológicas ao longo do tempo.
*
Hereditariedade:
As variações devem ser hereditárias.
*
Diferencial
de reprodução ou diferencial de sobrevivência: A vantagem competitiva seria
passada para as próximas gerações, fazendo com que a população sobrevivente
seja diferente da população original.
Darwin concluiu que, esses três elementos estiverem
presentes, e a seleção natural tiver tido todo o tempo necessário, ela pode
produzir mudanças biológicas significantes, inclusive transformar um Australopithecus afarensis em antropólogo amazonense.
O Poder Criativo da Seleção Natural, Argumentos
contra:
A maioria dos críticos do argumento de Darwin concorda: A natureza pode “selecionar” as adaptações ou variações bem sucedidas, e produzir mudanças de pequena escala (evolução #1), mas o poder da seleção natural para mudar as espécies é limitado.
A maioria dos críticos do argumento de Darwin concorda: A natureza pode “selecionar” as adaptações ou variações bem sucedidas, e produzir mudanças de pequena escala (evolução #1), mas o poder da seleção natural para mudar as espécies é limitado.
A questão não é a obtenção de uma pequena variação entre-
espécies, mas se a seleção natural pode produzir realmente as mudanças de larga
escala Inter- espécies conforme preconizado pela teoria da evolução de Darwin.
A teoria de Darwin exige que as espécies exibam uma tremenda
elasticidade ou capacidade de mudança, mas as experiências demonstram o
contrário.
Os exemplos clássicos de seleção artificial e de
microevolução falham na demonstração do poder criativo da seleção natural:
Estes processos não produzem a nova informação biológica necessária para a
construção de novas formas de vida.
As mudanças micro evolutivas de pequena escala não podem ser
extrapoladas para explicar as inovações micro evolutivas de grande escala.
Razão? Um processo que perde informação genética não pode explicar a origem de
um novo tipo de animal (processo que exige um influxo de informação genética).
A seleção natural funcionaria mais como um editor, mas não
como autor.
A nova teoria da evolução: Síntese evolutiva Ampliada, não
será selecionista. Deverá ser lançada em 2020 muito tempo depois do culto à
personalidade de Darwin em 2009 que ocorreu no mundo inteiro: Uma expressão de
idolatria secularista.
Ele chegou a publicar
um ano antes a obra "A Transmutação das Espécies" onde falava dessas
mudanças, mas não arriscou explicá-las. A sua principal obra "Sobre
a Origem das Espécies por meio da Seleção Natural" só foi publicada 20
depois de sua viagem, quando recebeu uma carta de outro naturalista inglês,
Alfred Russel Wallace que fez observações e chegou as mesmas conclusões. Foram
1250 exemplares de 502 páginas que esgotaram num único dia, 24 de novembro de
1859.
Todo o cuidado que teve para
não usar a palavra "evolução" não adiantou, pois suas teorias
fizeram desabar as teorias da igreja sobre a criação do mundo. Foram anos de
debates ferozes, onde uns dos principais adversários foram: Richard Owen, o
bispo de Oxford, Samuel Wilberforce e o escritor Edmung Gosse. Seus defensores
foram o geólogo Charles Lyell, o botânico Joseph Hooker e o zoólogo Thomas
Henry Ruxley. Nestes debates, Charles pouco apareceu.
Charles Darwin deixou uma obra extensa.
Guardava em seu escritório frascos com amostras de várias espécies animais e
vegetais. e apesar da igreja fazer campanhas severas contra as suas
idéias permitiu que, após sua morte em 19 de abril de 1872, fosse
enterrado na abadia de Westminster, ao lado de Isaac Newton. Esse fato fez com
que, um tempo depois do enterro, seu filho fizesse um comentário: “Você pode
imaginar que conversas deliciosas o pai e Sir Isaac terão à noite, depois que a
abadia fechar e tudo ficar quieto?”.