sábado, 20 de outubro de 2012

A DIVERSIDADE DO PENSAMENTO FILOSÓFICO VERDADE x NÃO VERDADE

Charles Robert Darwin nasceu em 12 de fevereiro de 1809 na cidade de Shrewsburry, Inglaterra.  Darwin faleceu em 19 de abril de 1882 em Downe, Kent Inglaterra.  Foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Cuja teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859. Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a ideia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).
Teoria Ancestral Comum Universal, Embriologia Argumentos a Favor:
Na visão de Darwin, certas semelhanças nos embriões de animais vertebrados seriam maiores durante os estágios iniciais de desenvolvimento embrionário.
*        Os organismos descenderiam de um ancestral comum.
*        As semelhanças observadas em embriões diferentes revelariam como os ancestrais desses organismos se pareceriam. O embrião, Darwin argumentou, é o animal no seu estado menos modificado, e revela a estrutura do seu progenitor.
Na visão moderna, os padrões de semelhança embriológica nos animais seriam melhor explicados pela decência de um ancestral comum.
Teoria Ancestral Comum Universal, Embriologia Argumentos Contra:
Em 1894, Adam Sedgwick, embriologista na Universidade de Cambridge, desafiou as duas afirmações de Darwin de que embriões de vertebrados eram mais parecidos entre si do que os Vertebrados adultos, e que quando mais jovem fosse embrião, maior seria a semelhança.
*        Por quê então a afirmação falsa de semelhança dos embriões de vertebrados nos estágios iniciais se tornou tão conhecida e amplamente difundida por mais de 100 anos, e até recentemente nos melhores livros de Biologia?
*        Em 1997 Michael Richardson e uma equipe internacional de pesquisadores compararam os desenhos de Haeckel com as fotografias de embriões verdadeiros nos seus diversos estágios de desenvolvimento. Eles descobriram que a distorção das evidências se mostrou como uma das mais famosas fraudes em biologia: Se esses embriões partilhassem de um ancestral comum, eles seriam parecidos. Eles não são.
*        Alguns autores abalizados como Amabis e Martho não usam mais esta gravura, mas não explicam aos estudantes porque deixaram de usá-la.

O Poder Criativo da Seleção Natural, Argumentos a favor: A seleção natural é um processo em três etapas lógicas:
 Variação: Todos os organismos variam. Essas variações forneceriam a matéria-prima para mudanças nas formas biológicas ao longo do tempo.
*        Hereditariedade: As variações devem ser hereditárias.
*        Diferencial de reprodução ou diferencial de sobrevivência: A vantagem competitiva seria passada para as próximas gerações, fazendo com que a população sobrevivente seja diferente da população original.
Darwin concluiu que, esses três elementos estiverem presentes, e a seleção natural tiver tido todo o tempo necessário, ela pode produzir mudanças biológicas significantes, inclusive transformar um Australopithecus afarensis em antropólogo amazonense.
O Poder Criativo da Seleção Natural, Argumentos contra: 
A maioria dos críticos do argumento de Darwin concorda: A natureza pode “selecionar” as adaptações ou variações bem sucedidas, e produzir mudanças de pequena escala (evolução #1), mas o poder da seleção natural para mudar as espécies é limitado.
A questão não é a obtenção de uma pequena variação entre- espécies, mas se a seleção natural pode produzir realmente as mudanças de larga escala Inter- espécies conforme preconizado pela teoria da evolução de Darwin.
A teoria de Darwin exige que as espécies exibam uma tremenda elasticidade ou capacidade de mudança, mas as experiências demonstram o contrário.
Os exemplos clássicos de seleção artificial e de microevolução falham na demonstração do poder criativo da seleção natural: Estes processos não produzem a nova informação biológica necessária para a construção de novas formas de vida.
As mudanças micro evolutivas de pequena escala não podem ser extrapoladas para explicar as inovações micro evolutivas de grande escala. Razão? Um processo que perde informação genética não pode explicar a origem de um novo tipo de animal (processo que exige um influxo de informação genética).
A seleção natural funcionaria mais como um editor, mas não como autor.
A nova teoria da evolução: Síntese evolutiva Ampliada, não será selecionista. Deverá ser lançada em 2020 muito tempo depois do culto à personalidade de Darwin em 2009 que ocorreu no mundo inteiro: Uma expressão de idolatria secularista.
 Ele chegou a publicar um ano antes a obra "A Transmutação das Espécies" onde falava dessas mudanças, mas não arriscou explicá-las.  A sua principal obra "Sobre a Origem das Espécies por meio da Seleção Natural" só foi publicada 20 depois de sua viagem, quando recebeu uma carta de outro naturalista inglês, Alfred Russel Wallace que fez observações e chegou as mesmas conclusões. Foram 1250 exemplares de 502 páginas que esgotaram num único dia, 24 de novembro de 1859.
Todo o cuidado que teve para não usar a palavra "evolução" não adiantou, pois suas teorias  fizeram desabar as teorias da igreja sobre a criação do mundo. Foram anos de debates ferozes, onde uns dos principais adversários foram: Richard Owen, o bispo de Oxford, Samuel Wilberforce e o escritor Edmung Gosse. Seus defensores foram o geólogo Charles Lyell, o botânico Joseph Hooker e o zoólogo Thomas Henry Ruxley.  Nestes debates, Charles pouco apareceu.
 Charles Darwin deixou uma obra extensa. Guardava em seu escritório frascos com amostras de várias espécies animais e vegetais. e apesar da igreja  fazer campanhas severas contra as suas idéias permitiu que, após sua morte  em 19 de abril de 1872,  fosse enterrado na abadia de Westminster, ao lado de Isaac Newton. Esse fato fez com que, um tempo depois do enterro, seu filho fizesse um comentário: “Você pode imaginar que conversas deliciosas o pai e Sir Isaac terão à noite, depois que a abadia fechar e tudo ficar quieto?”.